Canta maravilhosamente bem,
E junto a jacús não se abstém,
De acordar a aurora brilhante,
Numa bela sinfonia cantante.
Procrastina numa tara maluca,
Ao insistir em teimosa muvuca,
Na luta obstinada com sombra,
Pois, vidro da janela assombra.
Exaurido e esgotado, bica vidro,
Como viciado em líquido anidro,
Para eliminar o suposto inimigo,
Da mente mórbida sem testigo.
Obsessão por matar adversário,
Faz ver na sua sombra o otário,
A ser perseguido e afugentado,
Para ser ditador no seu reinado.
Movido pelo espírito de guerra,
Não quer concorrente na terra,
Para ser onipresente no espaço,
E ser dono do ambiente escasso.
Teria ele aprendido de humanos,
A causar sofrimentos com danos,
Aos que se configuram sombras,
Na mira das obsessivas honras?
Regras religiosas e ética de vida,
Tratos jurídicos e fé enternecida,
Nada dizem a mentes paranoicas,
Formatadas para guerras heroicas.
No inimigo suposto e declarado,
Só um procedimento é tolerado:
Que suma sem um direito à vida,
Pois Molloch quer sangue na lida.
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