quarta-feira, 15 de novembro de 2023

PERIGO IMINENTE

                       

A tão venerada tecnologia,

Vive crise na sua apologia,

Porque surrupiou o poder,

E briga para não o perder.

 

No avanço das invenções,

Impõe-se sobre as nações,

Com barganhas de guerra,

E no largo lucro se aferra.

 

Nada importa governança,

Nem democrática bonança,

Mas um domínio na venda,

Da sua programada agenda.

 

Bem obcecada pela guerra,

Não liga para quem se ferra,

Mas oferece armas mortais,

Para ajuntar lucros integrais.

 

Enquanto rivais se eliminam,

Os controles se disseminam,

Reconfiguram foco de poder,

Sem sinal de se compadecer.

 

Desequilíbrio da sociedade,

É promulgado sem piedade,

E visível desastre climático,

É ignorado com ar apático.

 

Nas supostas democracias,

Eivadas de largas piratarias,

As governanças populistas,

Criam ares sensacionalistas.

 

Organismos internacionais,

Perderam seus referenciais,

E feitas vozes sem audição,

Vão morrendo de inanição.

 

 As tão horrendas guerras,

Mais do que luta de feras,

Criam ideologias do ódio,

Para um lado do repúdio.

 

Assim, grandes empresas,

Oferecem fartas surpresas,

E primam por rivalidades,

No clima de animosidades.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

<center>ERA DIGITAL E DESCARTABILIDADE</center>

    Criativa e super-rápida na inovação, A era digital facilita a vida e a ação, Mas enfraquece relacionamentos, E produz humanos em...