Quais nuvens brancas sob o céu azul
Movidas pelos ventos de norte a sul,
Tantas pessoas andam para interagir,
No ameno encontro sem se restringir.
Outras nuvens cinzentas e prateadas,
Lembram mentes mais escamoteadas,
A visar encontros para acertar
contas,
E despejar suas volumosas
afrontas.
Nos céus também pervagam nuvens,
Com energia de ameaçadoras ordens,
Para soltar águas com raios e
trovões,
Que espalham variadas complicações.
Tão poucos se deslocam para a paz,
Ao encontro de ecologia que apraz,
Mas proliferam amantes da guerra,
A causar o mal incalculável à Terra.
Nas centenas de bilhões de dólares,
Investidos em armas com militares,
Encontros marcados visam eliminar,
Para confrontos mortais disseminar.
A pior e hedionda doença humana,
Mina lares e seres de forma insana,
No vasto orgulho de poder destruir,
E sobre vítimas os espólios usufruir.
Sob diuturnos discursos belicistas,
Do certo das insinuações farsistas,
Crescem adeptos focados na morte,
Como único reto e altaneiro aporte.
Perversa pressão para todos pensar,
Que com guerra pode-se compensar,
Alimenta o desejo de muito mandar,
Com domínio amplo para demandar.
Pensa-se para os outros a democracia,
E invade-se na cruel e nefasta
pirataria,
A impor regras autoritárias para
outros,
Sem respeito político aos
aqueloutros.
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