Distintos e fartamente variados,
Advém de ambientes cultivados,
Nem todos para serem ordeiros,
E prazerosamente hospitaleiros.
Na multiplicidade de esperanças,
Delineiam-se distintas andanças,
Em que umas, contra a harmonia,
Criam ameaças e sofrida distonia.
Encantadora é a relacionalidade,
Que prioriza respeitosa amizade,
E de uma herança de bons tratos,
A gestar meigos e vitais aparatos.
Nesta postura estável do bem agir,
A rara compassividade no interagir,
Ultrapassa os preconceitos criados,
E velhos imaginários vilipendiados.
Sob o cultivo social para ser bom,
A vida passa a ser precioso dom,
A acatar outros além da opinião,
E distinta da antagônica posição.
Quando outro não é mais inimigo,
Nem pautado como arqui-inimigo,
O amplo espaço para ser solidário,
Fala mais alto que juízo temerário.
Vida guiada de bons sentimentos,
Sempre desperta inovados alentos,
Para apostar numa relacionalidade,
Sem o controle da possessividade.
Na expectativa contra o desespero,
O bem agir de respeitoso esmero,
Enriquece necessário bem comum,
Sem guerra, nula para bem algum.
O compassivo ainda encanta mais,
Do que olhares frígidos e abismais,
Para abrir as portas da esperança,
Ante estúpida guerra de matança.
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