Como nos andares claudicantes,
Tantos momentos demandantes,
São acordados nas longas horas,
E fluem sem pacto de penhoras.
Tantas coisas remetem ao tateio,
Do que Deus indicaria neste meio,
Para básico e ajuizado bom-senso,
No tanto agir humano de dissenso.
A noite escura não limita só a visão,
Mas ofusca a luz da fé na previsão,
De que o rumo da vida está na rota,
Sem os imprevisíveis vaus de grota.
Com esperar a esplêndida aurora,
Quando a guerra sempre apavora,
E já ninguém se mobiliza pela paz,
E tolera na frieza matança ineficaz.
Na trapaça que pede bênção divina,
Se justifica o armamentismo sovina,
E pela justa economia progressista,
Crê-se na arma para mais conquista.
Imobilidade contra estúpida guerra,
Liberta a absurda invasão com serra,
Para cortar o bloqueio da liberdade,
E fixar direitos humanos à vontade.
Assim, os gerenciadores do poder,
Garantem vantagens no malquerer,
E desfrutam das benesses obtidas,
Sem aprimorar humanas medidas.
Neste tão adorado progressismo,
A força imperial age com cinismo,
Pois auferida do direito de matar,
Elimina quem não a quer acatar.
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