Visível onda neoconservadora,
Sob a roupagem mistificadora,
Eleva candidato ao presbitério,
À altura de um divino deletério.
Ressacralização do sacerdócio,
Adornado como nobre negócio,
Aufere com poder instantâneo,
Status de foro monumentâneo.
Propaganda ordenada e massiva,
Gera o ambiente de festa efusiva,
Para idolatria dum poder sagrado,
Que merece ser bem reverenciado.
Não é mais um discípulo aprendiz,
Mas um poderoso agente motriz,
Que celebra do acima para baixo,
Sem recurso de algum farol baixo.
A pressuposição de eleição divina,
O enleva a ator que a vida ilumina,
Sob velho maniqueísmo polarizado,
De ser fonte do bem por todo lado.
Sob a vasta motivação bajuladora,
Vira mito na interação lisonjeadora,
Sem um pano de fundo cristológico,
Nem com seu conteúdo pedagógico.
No sacramento supremo do status,
Apela à máscara de airoso habitus,
Para desfrutar larga benemerência,
Favorável à imagética ascendência.
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