O moderno caráter
conquistador,
Produz um ambiente
devastador,
Pois, a estimulação da
iniciativa,
Gera o hábito de vida mais
ativa.
Na constância do agir
moderno,
O antigo monismo nada
terno,
Revive na função
controladora,
A eliminação nada
promissora.
Tudo quanto não se submete,
Passa a merecer desde
bofete,
Até uma submissão
indesejada,
Ou a aniquilação
injustificada.
O mito da alteza do
vencedor,
Faz cada um ser um domador,
Que amansa todo o peculiar,
E o adestra a fim de espoliar.
No potencial da índole
forte,
Todo encontro leva à má
sorte,
De ser a vítima fruída no
valor,
Apesar do seu elã e forte
ardor.
Triste sina deste perfil
cultural,
Reativa da forma mais
fulcral,
A impossibilidade do
respeito,
Para bom e humano conceito.
Se conquistar é o que
importa,
Nada humano e divino
reporta,
Ao que de bom possa
aparecer,
E indicar um inusitado alvorecer.
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