Feitas
para o entendimento,
Produzem
ânsias de alento,
Para uma
relação respeitosa,
E uma
convivência graciosa.
Quando
não são observadas,
Ferem
garantias consagradas,
Para o
respeito e a dignidade,
Numa
benfazeja coletividade.
Ao se tornarem
manipuladas,
Para as
vantagens obcecadas,
Tornam-se
meios de opressão,
E de
injusta e atrevida pressão.
Nas
barganhas das ambições,
Leis
viram ardilosas punições,
Para os
fracos de auto-defesa,
E
diminuídos na sua inteireza.
Maus
tratos de altos clamores,
Sob os
apelos às leis superiores,
Facilitam
interesses dominantes,
E alargam
injustiças abundantes.
Quando
isentas do campo ético,
E são reféns
dum gosto estético,
As leis viram
arma fulminante,
Para
ambiente desumanizante.
Favorecem
os mais poderosos,
E produzem
os efeitos danosos,
Que
repercutem em explorados,
Que só
podem ficar resignados.
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