Da marca cultural de
fluidez,
Aparece robusta insensatez,
Da irremediável protelação,
Que tanto mal faz à nação!
Como fluídos a
esgueirar-se,
Querem de tudo inteirar-se,
Sempre dispostos a efetuar,
Qualquer coisa para bajular.
Fixos no alcance do sucesso,
Em nada aceitam retrocesso,
Do imagético
perfeccionista,
De um perfeito
protagonista.
Em tudo protelam boa ação,
E sabem justificar a
intenção,
Presa na inércia
burocrática,
Da sinecura de ação
prática.
Usura, sovinice e a avareza,
Sustentam a astuta
afoiteza,
De protelar com a
hipocrisia,
O que delegam à hipostasia.
Sob um hábito incorporado,
Sonham com belos legados,
Jogados à inercia do tempo,
E à traição do contratempo.
Alargam a tática
protelatória,
Com medos de perder a
glória,
De serem julgados
imperfeitos,
Sob a falácia dos seus
defeitos.
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