Promessas
religiosas de futuro,
Perderam o
seu aporte seguro,
De acalantar
boas esperanças,
Sob a
mediação das bonanças.
Nos espertos
apelos políticos,
Belos planos
nada raquíticos,
Apontam para
uma felicidade,
Vigorosa e
farta na saciedade.
Enquanto
chantagens vazam,
Belas
mentiras se extravasam,
Para apontar
o céu esperado,
E aparar
sinais do seu legado.
Já os
comerciantes religiosos,
Insinuam
milagres dadivosos,
Pelo vil
consumo de objetos,
Dos seus
poderes concretos.
Na
banalização milagreira,
Da cura
rápida e certeira,
Alarga-se a
vetusta magia,
De pervertida
demagogia.
O pressuposto
ato divino,
Já restrito a
transe cretino,
Insinua
felicidade material,
E a
abundância imemorial.
Farta
felicidade prometida,
Está a
indicar o tipo de vida,
Que não
avança na alegria,
E nem
solidariedade irradia.
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