Produzidas pela
indústria cultural,
Feitas para um
consumo integral,
São celebrizadas e
mimetizadas,
A fim de que sejam bem imitadas.
Feitas ícones para
serem desejadas,
Como proeminências
mais sagradas,
Tornam-se objetos
tão aficionados,
Que ocupam corações
apaixonados.
Sob o efeito intenso
e avassalador,
Levam a
aniquilamento do pendor,
Genuíno e pessoal da
cada vivente,
Para fazê-lo um
pobre dependente.
A paixão doentia por
celebridade,
Afeta humanos de
qualquer idade,
Pelo desejo de
divinizar-se na vida,
E irradiar a
felicidade sem medida.
Feita centro de um
desejo imitador,
A celebridade no afã
conquistador,
Vira um banal objeto
a ser vendido,
Para estabilizar um
sistema já falido.
Feita referência do
que é desejado,
A celebridade, um
objeto mitizado,
É refém do mesmo rol
de consumo,
Ídolo sem saber seu
próprio rumo.
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