Encarnou-se em nosso tempo,
Um embuste de contratempo,
Que marca relações humanas,
Com as patranhas
doidivanas.
O eixo deturpador da
verdade,
Age com a solta
prosperidade,
Na mentira da firula
inverídica,
Sob o ar de inocência fatídica.
Das trapaças para negar
atos,
Inventam-se apelos aos
fatos,
Para esconder
procedimentos,
Que ocultam os reais
intentos.
No engodo das embromações,
Abre-se a fantasia para
ilusões,
Que desvia o foco com balelas,
E o oculta com ilusórias trelas.
Parida de quem tirou
proveito,
A mentira oculta seu
despeito,
Para não sofrer a contrariedade,
Decorrente da sua arbitrariedade.
Assim, todo o vasto agir
maligno,
Que gerou procedimento
indigno,
É negado através de
invencionice,
Que logra, no momento, a
idiotice.
Além de confundir as
verdades,
O diabo logrador das
lealdades,
Está presente em toda
relação,
Em que se altera uma
situação.
Assim causa as feridas na
alma,
E invade a retidão que
acalma,
Para miná-la na ação perversa,
Que a isente da ação adversa.
Nas muitas dúzias de
sinônimos,
A mentira de mundos
anônimos,
É ação diluída do capeta
chifrudo,
Que fornica e, depois, nega
tudo.
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