sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

ANELOS DE SONHOS

 


Dentre os sonhos mais aquilatados,

O de viver dias menos atribulados,

Com certeza, joga as expectativas,

Rumo das inusitadas alternativas:

 

A começar, pelas insensibilidades,

Que gestam na vida as inimizades,

E que levam aos ódios cultivados,

Para gestar mortes e deportados.

 

Harmonia na humana convivência,

Plena de injustiça e de indecência,

Requer a interrupção da maldade,

Para amor gestar a reciprocidade.

 

Lugar daqueles ódios que matam,

Forças de paz que não maltratam,

Poderiam fundir arma destruidora,

Em meio eficaz de ação redentora.

 

Se bela árvore da boa convivência,

Há milênios cortada pela violência,

Ainda conserva um ínfimo de vida,

Poderá ostentar broto de nova lida.

 

Intuição virtual para a docilidade,

Poderia impregnar na autoridade,

A promulgação de legislação justa,

Para menos opressão de lei injusta.

 

Nesta esperança, direitos negados,

Já, publicamente reinterpretados,

Proscrita a discórdia e preconceito,

Daria vazão livre à paz e ao respeito.

 

Eliminaria a divisão de pobre e rico,

E o assunto para o cotidiano fuxico,

Na religião meramente prescritiva,

Sem apresentar agregação positiva.

 

Caridade como central na educação,

 Agiria no lugar nobre do alto escalão,

Para menos ambição e mais partilha,

Sem o armamentismo e a guerrilha.

 

Com a noção de povo e de pertença,

Não existiria uma elite de diferença,

Mas, consenso sinodal de bom-senso,

Para privilegiar convívio mais intenso.

 

 

 

 

 

 

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