quarta-feira, 17 de julho de 2024

RELACIONALIDADE PARADOXAL

 

 

Nas etiquetas do status a motivar desejos,

A doentia ambição por acúmulos sobejos,

Gesta obsessão que suprime cordialidade,

E dissemina ódios que difundem inimizade.

 

Jeito amoroso e compassivo nas relações,

Cedeu a controle racional de dominações,

E a função humana grandiosa da cortesia,

Sumiu na pífia perversidade da hipocrisia.

 

A racionalidade alargou desejos ambiciosos,

E trocou alteridade por poderes astuciosos,

Para locupletar-se com ricos bens pessoais,

E eliminar os possíveis concorrentes rivais.

 

Da ação humana decorre morte de etnias,

Dos ecossistemas em clamores e agonias,

Por tratamento mais respeitoso e cordial,

E com costumes de outra ordem mundial.

 

O ódio vociferado nos discursos políticos,

Aponta morte de sentimentos empáticos,

E a ascensão dos movimentos fanatizados,

Aumenta guerra por motivos banalizados.

 

O mais crasso é ver país quer ser modelo,

Dividido no ódio e a difundir desmazelo,

Revelando declínio da civilização humana,

E colapso de tudo que da Terra promana.

 

Desejo de triunfo sobre supostos inimigos,

Espalha a devastação e levas de mendigos,

Distante de qualquer sentimento amoroso,

Aponta a decrepitude com futuro doloroso.

 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

<center>POLUIÇÃO DO AR</center>

    A saudade do ar oxigenado, Cede lugar a clima ominado, Que obriga a vasta natureza, A respirar o ar da impureza.   Agente ca...