Nas etiquetas do status a motivar
desejos,
A doentia ambição por acúmulos
sobejos,
Gesta obsessão que suprime
cordialidade,
E dissemina ódios que difundem
inimizade.
Jeito amoroso e compassivo nas
relações,
Cedeu a controle racional de
dominações,
E a função humana grandiosa da
cortesia,
Sumiu na pífia perversidade da
hipocrisia.
A racionalidade alargou desejos
ambiciosos,
E trocou alteridade por poderes
astuciosos,
Para locupletar-se com ricos bens
pessoais,
E eliminar os possíveis concorrentes
rivais.
Da ação humana decorre morte de
etnias,
Dos ecossistemas em clamores e
agonias,
Por tratamento mais respeitoso e cordial,
E com costumes de outra ordem
mundial.
O ódio vociferado nos discursos
políticos,
Aponta morte de sentimentos
empáticos,
E a ascensão dos movimentos
fanatizados,
Aumenta guerra por motivos
banalizados.
O mais crasso é ver país quer ser
modelo,
Dividido no ódio e a difundir
desmazelo,
Revelando declínio da civilização
humana,
E colapso de tudo que da Terra
promana.
Desejo de triunfo sobre supostos
inimigos,
Espalha a devastação e levas de
mendigos,
Distante de qualquer sentimento
amoroso,
Aponta a decrepitude com futuro
doloroso.
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