(HOMEM DA LUTA)
Desde a origem a raça humanoide,
Ao lado do traço sentimentaloide,
Teve que lutar no confronto vital,
Contra inimigos e a ameaça rival.
Luta por comida e área protegida,
Com caças e provisão de comida,
Levou aos constantes confrontos,
Ante outros interesses e intentos.
Marcas históricas das duras lutas,
Com progressivas e diárias labutas,
Forjaram o perfil de pouco perdão,
E as conquistas na agressiva paixão.
Como o ar e comida tão essenciais,
As lutas e as divergências cruciais,
Mobilizaram insondáveis desejos,
Para o alcance de gratos lampejos.
Vontade de persuadir e convencer,
Produz inúmeras lutas de arrefecer,
Para que outros absorvam a opinião,
Advinda duma subjetiva elucubração.
Fez-se necessário lutar para nascer,
E na luta contínua para sobreviver,
Exigiu-se a luta para os anticorpos,
Evitarem morte ante estereótipos.
Luta-se e reluta-se para aprender,
E para poder se auto-transcender;
A luta pela manutenção da saúde,
Também visa alcance da plenitude.
Aprende-se dura luta contra briga,
Ante diária provocação de intriga,
Para manter respeito e dignidade,
E vencer tentadora arbitrariedade.
Luta-se para persuadir e encantar,
Na ânsia de encontrar bem-estar,
Que facilite moderar alimentação,
Para grata e satisfatória interação.
Requer-se luta contra o sobrepeso,
Sem molestar juízo esperto e aceso,
Que ajude a alargar conhecimentos,
E a cultivar leais e bons
sentimentos.
Luta-se para entrar no time afamado,
E do jogo não chegar a ser
dispensado,
Mas também para livrar-se dos chatos,
E dos que são explicitamente
ingratos.
A luta se ativa nos desejos de
direitos,
E para suplantar indesejados
defeitos,
Com uma nova ordem de mais justiça,
Que reduza a larga morbidez da cobiça.
Luta-se para ter direito de trabalhar,
E que outros não o visem amealhar,
Mas, logo o sonho de aposentar-se,
Gera luta para não autonomizar-se.
Luta-se intensamente para não sofrer,
E para não ficar subsumido e morrer,
Sob trato de indiferença e de apatia,
No entorno social de larga hipocrisia.
Luta-se para alcançar especial favor,
Com vistas a sentir aceitação e amor,
Mas também para boa precedência,
E lida com causticante impaciência.
Luta-se por títulos, troféus e honra,
Que incluem rivalidades e desonra,
E obrigam a aceitar vitórias alheias,
E fofocas das mais injuriosas e
feias.
A contingência desperta a finitude,
E cobra luta para a humana virtude,
Que gesta o amparo do amor divino,
Contra o ódio tão alargado e sovino.
Sob a mais estúpida e doentia luta,
De soldados se matando em disputa,
Surge a luta por bondade e respeito,
Com convívio humano do bem-feito.
Até os supostos fantasmas e medos,
Ao lado de fantasias sobre segredos,
Pedem luta para desvendar potência,
Da sua efetiva força de impertinência.
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