quinta-feira, 11 de julho de 2024

ARAUTOS DO PODER DIVINO

 


 

Parcelas de pregadores religiosos,

Supostos agraciados e dadivosos,

Dizem repassar os planos divinos,

Nas falas dos rompantes supinos.

 

Manobram súditos para barganha,

Que enalteça a sua própria sanha;

No âmbito dos poderes políticos,

Que facilitem espaços midiáticos.

 

Distantes das lisuras ético-morais,

Visam os muitos cabos-eleitorais,

E sob a fala da orientação divina,

Enlevam mórbida vontade sovina.

 

Na simpática proposta inovadora,

Ocultam a real face conservadora,

Para assegurar o poder autoritário,

A ecumenizar ódio a seu adversário.

 

Querem coerção à agressão física,

Mas agridem através da fé tísica,

E oprimem na agressão psíquica,

Para uma vassalagem oligárquica.

 

Livres para imposição de crenças,

Cerceiam subjetividades infensas,

Apontando dedo para o demônio,

A ser vencido com ódio e domínio.

 

Em nome de Deus movem fantasia,

Que a ouvinte dependente extasia,

De que ele ajuda a erradicar o mal,

E coroa a crença religiosa triunfal.

 

Todo não seguidor do seu bando,

Demonizado como perturbando,

Carece sumir da pertença seleta,

E sentir castigo em eira obsoleta.

 

 

 

 

 

 

 

 

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