Parcelas de pregadores religiosos,
Supostos agraciados e dadivosos,
Dizem repassar os planos divinos,
Nas falas dos rompantes supinos.
Manobram súditos para barganha,
Que enalteça a sua própria sanha;
No âmbito dos poderes políticos,
Que facilitem espaços midiáticos.
Distantes das lisuras ético-morais,
Visam os muitos cabos-eleitorais,
E sob a fala da orientação divina,
Enlevam mórbida vontade sovina.
Na simpática proposta inovadora,
Ocultam a real face conservadora,
Para assegurar o poder autoritário,
A ecumenizar ódio a seu adversário.
Querem coerção à agressão física,
Mas agridem através da fé tísica,
E oprimem na agressão psíquica,
Para uma vassalagem oligárquica.
Livres para imposição de crenças,
Cerceiam subjetividades infensas,
Apontando dedo para o demônio,
A ser vencido com ódio e domínio.
Em nome de Deus movem fantasia,
Que a ouvinte dependente extasia,
De que ele ajuda a erradicar o mal,
E coroa a crença religiosa triunfal.
Todo não seguidor do seu bando,
Demonizado como perturbando,
Carece sumir da pertença seleta,
E sentir castigo em eira obsoleta.
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