Com tanto pesque-e-pague,
Nada que melhor propague,
Uma felicidade consumista,
Para a expectativa otimista.
Ser feliz ao visitar lugares,
De todo tipo e patamares,
Sonho tão bom e agregado,
Tem o preço a ser quitado.
Preços e desejos forjados,
Gostos a serem manjados,
Cativantes da publicidade,
Reagem na subjetividade.
Formam os imperativos,
De necessários lenitivos,
Para recuperar energias,
E recriar novas sinergias.
A voz firme do mercado,
Deixa todo vilipendiado,
Ao atrelamento do lazer,
Vasto consumo de prazer.
O pragmatismo reinante,
Convida a todo instante,
Para a fruição e deguste,
E esconde sutil embuste:
Felicidade tem alto preço,
E oculta no belo adereço,
Novas fomes de desejos,
Para infindáveis ensejos.
Com recheio simbólico,
O humor melancólico,
Reprimido e amealhado,
Cede ao sonho ofertado.
Novo produto oferecido,
Com um valor aturdido,
Desloca todos os anseios,
Para inusitados passeios.
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