O onipresente deus do ouro,
Com sua moral em desdouro,
Igual ao deus Moloch fenício,
Vibra com humano sacrifício.
Quer que mortes da oferenda,
Com sangue e perda horrenda,
De incontáveis seres inocentes,
Ampliem adoradores contentes.
Abre seu coração a adoradores,
E os agracia com ricos pendores,
Para constituírem elite poderosa,
Sobre a massa humana temerosa.
Clima arrogante e de prepotência,
Torna-se o troféu da indulgência,
Que assegura abençoada garantia,
Para vistosa e invejável mais-valia.
Como mineral fascina ambiciosos,
Para eternas benesses auspiciosas,
Com desfrute sobre a ralé humana,
E reserva de bebidas em barricana.
Abençoa a vista para não ver pobre,
Nem a degradação deste solo nobre,
Que partilharia moradia e alimentos,
Para bons e humanitários fomentos.
Tampouco veem fome e as doenças,
Causadas pelas suas afoitas crenças,
Porque a auto-atribuição redentora,
É garantida por deificação protetora.
Para os seus privilegiados
seguidores,
Não importam blefes dos bastidores,
Pois, atos de genocídios e ecocídios,
São lixo desprezível nos fratricídios.
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