sábado, 25 de junho de 2022

TEMPO DOS MEDOS

 

 

Bloqueadores das paixões,

E freios das interconexões,

Os medos isolam iniciativas,

E relegam ações prestativas.

 

Imobilizam os movimentos,

E desanimam bons intentos,

E congestionam bons fluxos,

Para soltar amargos refluxos.

 

Grudados à perda de alguém,

Tratam outros com desdém,

E atrapalham encantamentos,

Por possíveis e novos alentos.

 

Atrapalham na vida diuturna,

A aceitação de perda soturna,

E freiam o suave deslizamento,

Da existência por bom alento.

 

Atrapalham a rica criatividade,

E cegam a vista à diversidade,

Para apego a algo encantador,

Com o elã novo e arrebatador.

 

Movem para os falsos apegos,

Sem esquecer os frios arregos,

Dum passado pouco edificante,

E de pouco processo aderente.

 

Prendem às situações mortas,

Com as reforçadas comportas,

Para repetir a monótona vida,

Da mesmice vazia e repetida.

 

Falseiam base do chão da vida,

E a consideram bem preterida,

Para soltar afetos desvairados,

E apegos a sofrimentos irados.

 

 

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