Bloqueadores das paixões,
E freios das interconexões,
Os medos isolam iniciativas,
E relegam ações prestativas.
Imobilizam os movimentos,
E desanimam bons intentos,
E congestionam bons fluxos,
Para soltar amargos refluxos.
Grudados à perda de alguém,
Tratam outros com desdém,
E atrapalham encantamentos,
Por possíveis e novos alentos.
Atrapalham na vida diuturna,
A aceitação de perda soturna,
E freiam o suave deslizamento,
Da existência por bom alento.
Atrapalham a rica criatividade,
E cegam a vista à diversidade,
Para apego a algo encantador,
Com o elã novo e arrebatador.
Movem para os falsos apegos,
Sem esquecer os frios arregos,
Dum passado pouco edificante,
E de pouco processo aderente.
Prendem às situações mortas,
Com as reforçadas comportas,
Para repetir a monótona vida,
Da mesmice vazia e repetida.
Falseiam base do chão da vida,
E a consideram bem preterida,
Para soltar afetos desvairados,
E apegos a sofrimentos irados.
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