A magia pura do nosso tempo,
Não tolera outro contratempo,
Produz armas e meios distintos,
Para dominar possíveis recintos.
Joga humanos contra humanos,
Fere a natureza em atos insanos,
Para alargar possessão poderosa,
Mesmo sob produção desastrosa.
Nas guerras soberbas e absurdas,
Com esconderijos e sujas furdas,
Revela-se tolo ideal de grandeza,
Da super bem cultivada safadeza.
Se guerra já não revela vencedor,
E vitima a vida e a criação em dor,
Porque a aposta em armas letais,
Que detonem os ossos parietais?
As paranoias de chefes poderosos,
Movidos por impulsos ambiciosos,
Apontam colapso da ação humana,
A partir do ódio que dela promana.
Na guerra contra a natureza, todavia,
Não sobra ascendência à humana via,
Porque a natureza ferida é mais
feroz,
E se vinga do humano de modo atroz.
Enchentes, tsunamis, secas e
tornados,
Dizem com óbvios sinais proclamados,
Que domínio como fonte de felicidade,
É caminho cruel da humana fatalidade.
Ante potências, estados e cidades
fortes,
Os avanços técnicos para novos
aportes,
Acorda-se o caminho para a
convivência,
Só possível em vilarejos da
convergência.
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