Sob os humanos tão valentes,
Em seus domínios polivalentes,
O apogeu superior e mais forte,
Depende de virose e seu aporte.
Quase invisível ao olho humano,
Espalha com um efeito inumano,
O domínio sobre sonhos e planos,
E mira os campos trans-humanos.
Impõe ao planeta a sua economia,
Altera rotas comerciais de anomia,
E quebra fixos esquemas culturais,
Freando negociações conjunturais.
Ignorada pela voracidade humana,
A virose lhe mostra a ação insana,
Do mórbido desrespeito à ecologia,
E do diagnóstico da sua patologia.
A virosfera em seu universo maior,
Aponta o que ambição fez de pior,
E sentencia de morte o vencedor,
Vingando-se do humano fazedor.
Neste hiper-proclamado vencedor,
Espalha fagos para moer seu ardor,
E freá-lo na loucura de suas
ambições,
De lucrar com impróprias suposições.
O não reconhecimento das simbioses,
E o trato hospitaleiro das ricas
bioses,
Predispõe nos anfitriões
parasitários,
Fúria voraz a hospedeiros
arbitrários.
Na bajulação da “condição humana”,
Revela-se a traição da vida humana,
Que requer muitas espécies de vida,
Até para a proteção na cotidiana
lida.
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