No acalanto das boas expectativas,
Não cabem as ofensas combativas,
De certezas absolutas e categóricas,
E nem persuasões tíbias e eufóricas.
No apelo ao Magistério e aos rituais,
Os rígidos e antigos preceitos
morais,
Cederão ao bom-senso para normas,
Coadunáveis com prudentes formas.
Duros binarismos do “certo e errado”,
Ante um apogeu de religioso sagrado,
Darão ensejo a uma atenciosa escuta,
Com gradual regresso da ordem fajuta.
Obstinada defesa absolutista
religiosa,
Cederá a uma benéfica ação laboriosa,
Para o respeito profundo ao
diferente,
Que já se move pelo olhar
indiferente.
Arrogante presunção da cognitividade,
Deixará de ser absoluta na sociedade,
E aprenderá do conhecimento alheio,
A relegar o radicalismo de galanteio.
Na imprópria atribuição de governar,
Passará à admirada ação de animar,
Enquanto a iníqua ação de mandar,
Será olvidada na força de demandar.
O formalismo e a teologia do pano,
Com seu aparato de fricote insano,
Ficará como recordação preterida,
De fanatizada fase de ação alarida.
O carismatismo que nada converte,
Sob a religiosidade que introverte,
Permitirá na ênfase do Evangelho,
Relegar cura e milagre de bedelho.
O ultraconservadorismo de poder,
Irá com sua bagagem se escafeder,
E permitirá o Espírito Santo agir,
E impregnar a vida de novo porvir.
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