Antiga roupagem sacralizada,
Avivou a noção disparatada,
Que fez desandar a imagem,
Da bem cultivada miragem.
Debaixo da veste identidária,
A nobre função missionária,
Envolvia a figura sacerdotal,
Com a sacralidade magistral.
Numa excessiva sacralização,
Abriu-se pérfida contradição,
A revelar efeitos clericalistas,
De falsas imagens integristas.
Movidos na conduta agressiva,
A conquista bem intempestiva,
Apontava ascensão de carreira,
Na intelectualização guerreira.
Mais que equilíbrio emocional,
Pesava a conquista intelectual,
E a imagem do bom celibatário,
Num límpido e ilibado itinerário.
O escancaramento dos abusos,
Revelou ocultamentos escusos,
Da figura e imagem intocável,
Para a fraqueza nada confiável.
O “Alter Christus” da erudição,
Totalmente aquém da condição,
Revela-se um ser contraditório,
De esmilingüido nível meritório.
Refratário da condição comum,
A sua peculiaridade incomum,
Associa-se à queda do andaime,
Com rosto escondido no açaime.
Sem o poder da pregação moral,
Sua vulnerabilidade tão normal,
Requer outro perfil de proteção,
Para parar com a estranha ação.
Abusos sob batina de aparência,
Não podem ocultar a indecência,
Da doentia patologia clericalista,
Com o simulacro sensacionalista.
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