quinta-feira, 14 de outubro de 2021

BARREIRAS DE COMUNHÃO

 


A velha noção humanista,

 De sociedade boa e justa,

Sob democracia corroída,

Sente-se frágil e condoída.

 

Educação para a liberdade,

Já não importa à sociedade,

Mas, imposição ideológica,

Determina estranha lógica:

 

Não é a do paraíso tropical,

Com sua paz e amor amical,

E, sim, a do ódio cultivado,

Mui efusivamente estivado.

 

No vasto ideário da guerra,

É o herói quem mais berra,

E age na efetiva destruição,

Do proveniente da tradição.

 

No baixo ideário neofascista,

Alarga-se formação belicista,

Sob fito de conduzir massas,

Para radicalizadas devassas.

 

Não interessa solidariedade,

Nem o respeito à dignidade,

Mas espalhar medo e pânico,

De presumido poder tirânico.

 

O fanático líder autoritário,

Espera o efeito consectário,

Para alargar hipnótica ação,

Que amplia sua colonização.

 

Sob um ideário ideológico,

De vivo sintoma patológico,

Impõe vantagem do grupo,

Para o seu perverso apupo.

 

Com o recurso das mídias,

Arma suas loucas insídias,

Que seduzem nas igrejas,

E ali espalham as pelejas.

 

Seduz também partidos,

E deixa muito aturdidos,

Nas organizações sociais,

Os duros combates rivais.

 

 

 

 

 

 

 

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