A velha noção humanista,
De sociedade boa e justa,
Sob democracia corroída,
Sente-se frágil e condoída.
Educação para a liberdade,
Já não importa à sociedade,
Mas, imposição ideológica,
Determina estranha lógica:
Não é a do paraíso tropical,
Com sua paz e amor amical,
E, sim, a do ódio cultivado,
Mui efusivamente estivado.
No vasto ideário da guerra,
É o herói quem mais berra,
E age na efetiva destruição,
Do proveniente da tradição.
No baixo ideário neofascista,
Alarga-se formação belicista,
Sob fito de conduzir massas,
Para radicalizadas devassas.
Não interessa solidariedade,
Nem o respeito à dignidade,
Mas espalhar medo e pânico,
De presumido poder tirânico.
O fanático líder autoritário,
Espera o efeito consectário,
Para alargar hipnótica ação,
Que amplia sua colonização.
Sob um ideário ideológico,
De vivo sintoma patológico,
Impõe vantagem do grupo,
Para o seu perverso apupo.
Com o recurso das mídias,
Arma suas loucas insídias,
Que seduzem nas igrejas,
E ali espalham as pelejas.
Seduz também partidos,
E deixa muito aturdidos,
Nas organizações sociais,
Os duros combates rivais.
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