Cada dia mais evidentes,
Sob os atritos estridentes,
Ascendem egos movidos,
Pelos interesses aturdidos.
Querem a superioridade,
Para estufar notoriedade,
Para um Eu reconhecido,
E largamente obedecido.
Caminho que mais infla,
E o que melhor arrufla,
É o de esnobar o poder,
Para as massas intender.
Importa título e imagem,
E aparência de coragem,
No mecanismo de medo,
Sob um submisso remedo.
Arma do poder centraliza,
Grande EU que se diviniza,
Em torno da superioridade,
Ainda que sem autoridade.
Autoridade desloca o foco,
E faz do outro um “in loco”,
Para manifestar reputação,
E apreço sem a ostentação.
Poder defende regra caduca,
E justifica a ambição maluca,
Para a acumulação própria,
Com a dominação imprópria.
Corrói os relacionamentos,
Disfarça com bons intentos,
Sem produzir cordialidade,
Com o respeito à alteridade.
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