Sem referencial a Cristo,
É para muitos malquisto,
Porque não segue gosto,
De um específico arrosto.
Bajula-se quem justifica,
Modo que nada edifica,
Mas agrado a um grupo,
Que deseja muito apupo.
Cooptado por interesse,
É fadado a desinteresse,
Se questionar denodos,
Dos fanatizados apodos.
Feito um ser separado,
Estranho por todo lado,
Sem pertença a gênero,
Pode apenas ser vênero.
Deve ser dessexualizado,
E pregar todo acoimado,
Discurso heteroafetivo,
Como agradável lenitivo.
O perfil bem delineado,
Vindo de longo legado,
Esconde-o num armário,
De gosto muito sectário.
Ao camuflar-se na batina,
Aparenta condição divina,
E disfarça conduta sexual,
Como dote sobrenatural.
Ante pedocriminalidade,
Equivale a cumplicidade,
Que escandaliza e oculta,
E reflete atitude estulta.
Sem inovada identidade,
A sua suposta santidade,
Aufere poderes e honra,
Sem esconder a desonra.
Hipervalorizado na posse,
Como um sucesso precoce,
Sem a discreta humildade,
Esnoba-se em rara vaidade.
Adoração à personalidade,
Eleva com fina publicidade,
A apoteose do sacerdócio,
Como o adorável negócio.
Na falsa imagem poderosa,
Some serviçalidade bondosa,
Idolatra-se o patamar clerical,
Sem anúncio profético radical.
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