Vistos como heróis altaneiros,
Configuram papéis
aduaneiros,
Capazes de liberar os
recursos,
Para bem difíceis
transcursos.
Imprevistos econômicos e de
fé,
Travam anseios na marcha
ré,
E batem na servil
dependência,
Para obter uma benemerência.
Em tal atrelamento
parasitário,
Cria-se investimento
temerário,
De efetuar renúncia à
liberdade,
E endividar-se com a
identidade.
Com esperança pobre e
sofrida,
E na condição já
comprometida,
O atrelamento deixa o resignado,
Sob cobrança de um bom agrado.
A lealdade política
apadrinhada,
Requer uma submissão
devotada,
Com a quitação e a benemerência,
A quem socorreu com
clemência.
Validam-se assim relações
brutais,
Que esperam gestos e festas
leais,
Para assegurar em mundo
injusto,
O conformismo recatado e
vetusto.
Na introjeção da tática
opressora,
Lógica da vantagem
esmagadora,
Requer deslealdades e
mentiras,
Para contornar
imprevisíveis iras.
Profetas contra
apadrinhamento,
Acabam padrinhos de bom
alento,
E reproduzem meios colonialistas,
Com obsoletas táticas
integristas.
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