Propriedade exclusiva das religiões,
Perdeu o seu poder de orientações,
E acabou no capitalismo neoliberal,
Dos governos de finança do capital.
Blindado por vistoso aparato
militar,
Com tecnologia da força paramilitar,
Incorpora núcleo dos muitos desejos,
E se tornou teologia de bens
sobejos.
No perfil de dogmas inquestionáveis,
Criou as regras rígidas e
irreparáveis,
E exigem crença absoluta no mercado,
Valorizando competição e seu legado.
Do culto regular e obrigatório à
ciência,
Para propriedade pessoal de
excelência,
A mediação da tecnologia tão
virtuosa,
Complementaria toda razão
prodigiosa.
Agora o decreto de dogmas
inusitados,
Espalha na paixão e afetos
revigorados,
Absolutização do capitalismo
financeiro,
Como único verídico no mundo
inteiro.
Assim os desejos humanos
canalizados,
E veiculados nos uniformizados
legados,
Sucumbem diante do medo dos
castigos,
Que a infração alarga com novos
artigos.
Na santificação do empreendedorismo,
Tudo deve ser convertido no
idealismo,
Do homem feito coisa livre do
passado,
No jogo mortal de sumir no
acumulado.
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