Ao lado do sentido objetivo,
O do real de fato definitivo,
Pauta a dureza persistente,
De evidência tão insistente.
Fatos brutais e marcantes,
Mais e menos insinuantes,
Apontam a tirana história,
Sem boa razão para glória.
Política do corpo humano,
Revela desprezo e engano,
E adora seu uso de venda,
Para vantagem estupenda.
O corpo forte e inteligente,
Seja o vistoso e o atraente,
Desova no compartimento,
Como valioso emolumento.
Recauchutado de próteses,
Acaba refém das apóteses,
E descartado como poeira,
Aliena-se da humana eira.
Some no agregado de areia,
Com o cimento que medeia,
A massa consistente e forte,
Para uma compactada sorte.
Integra no concreto arejado,
Solidez do concreto armado,
Ou do betuminoso das ruas,
Para eivar indevidas estruas.
O concreto simples ou magro,
Protendido, ou ciclópico agro,
Ou pré-moldado e reforçado,
Invade sempre mais o relvado.
A brutal e solidificada rigidez,
Incorpora hominídea altivez,
E amealha seu espaço vital,
Para apagá-la no seio fatal.
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