Nos mais variados
ambientes,
Emergem falas descontentes,
Até em companheiros de
lida,
Que propalam mágoa sentida.
Notícias cheias de
resmungos,
Espalham-se como os fungos,
E alargam queixas
lamuriosas,
Como auto-defesas
imperiosas.
Súditos não suportam
chefes,
E vivem criando novos
blefes,
Com arbitrariedades
espúrias,
Para realçar sofridas
injúrias.
Mandantes soltam palavrões,
Contra as maldosas multidões,
Que já estariam manipuladas,
Pelas orientações desregradas.
Fanatizadas defesas amoucas,
Com vozes agressivas e
roucas,
Ameaçam com poderes plenos,
Até ânimos pacatos e
serenos.
Os filhos resmungam com
ais,
Contra as ordens de seus
pais,
E não aceitam regras
vigentes,
E nem normas éticas
decentes.
Políticos em nome da
decência,
Vivem da larga
improcedência,
Para organizar o avesso da
fala,
Que tão ampla ordem
propala.
Grupos religiosos
enraivecidos,
Tentam convencer
esmaecidos,
Com os poderes
privilegiados,
E como os excelsos
delegados.
Até a hermenêutica dos sabidos,
No brilho de saberes consabidos,
Virou uma ebulição resmungada,
Que a toda sociedade desagrada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário