O novo da antiga Babel,
Produziu o amargo fel,
De generalizada monta,
E de irredutível afronta.
Farto desentendimento,
Abafou qualquer alento,
E seu belo projeto social,
Virou confusão especial.
Nem a mesma linguagem,
Venceu larga arbitragem,
Demolidora de consenso,
Para o básico bom-senso.
Numa confusão de papéis,
Nem os almejados vergéis,
Gestaram unidade coletiva,
Para uma boa perspectiva.
Quando forças de maldade,
Dão o prumo da sociedade,
O básico respeito humano,
É engolido pelo desengano.
Na apocalíptica
expectativa,
De uma inovada perspectiva,
Os céus sem maldosos mares,
Indicam humanos patamares.
Os mares de ondas
ambiciosas,
Sugam solidariedades
graciosas,
E estabelecem a farta
confusão,
Que freia a humanitária
efusão.
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