sábado, 18 de maio de 2019

NOVO TEMPO PARA TEMPOS NOVOS




O novo da antiga Babel,
Produziu o amargo fel,
De generalizada monta,
E de irredutível afronta.

Farto desentendimento,
Abafou qualquer alento,
E seu belo projeto social,
Virou confusão especial.

Nem a mesma linguagem,
Venceu larga arbitragem,
Demolidora de consenso,
Para o básico bom-senso.

Numa confusão de papéis,
Nem os almejados vergéis,
Gestaram unidade coletiva,
Para uma boa perspectiva.

Quando forças de maldade,
Dão o prumo da sociedade,
O básico respeito humano,
É engolido pelo desengano.

Na apocalíptica expectativa,
De uma inovada perspectiva,
Os céus sem maldosos mares,
Indicam humanos patamares.

Os mares de ondas ambiciosas,
Sugam solidariedades graciosas,
E estabelecem a farta confusão,
Que freia a humanitária efusão.

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