Com sumiço dos ruídos
espalhafatosos,
Desapareceram até os sonhos ditosos,
Que acalantavam o foco de
esperanças,
E davam razão para distintas
andanças.
Parado até mesmo o relógio do tempo,
Não aparece sequer um contratempo,
Para causticar a mente tão
desativada,
E destravar o freio da ação
estagnada.
No boicote armado pela desesperança,
Morreu o elã para reatar uma
andança,
De firmar sentido num caminho longo,
De subida no rio num pequeno gongo.
Os antigos sonhos tão bem acalantados,
Ficaram no caminho, tão
acabrunhados,
Que já não animam algum ato
iminente,
Para mover alguma iniciativa
pertinente.
Que a fria madrugada antecipe um
sonho,
Para acordar a aurora de modo
risonho,
E viver a expectativa rica e
envolvente,
Que deixe este pobre coração
contente.
Ou, que o frio resolva desativar
radares,
Que atrapalham os inovados
patamares,
Para permitir fruir um sentimento
ativo,
Propenso a gesto no caminho
interativo.
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