Nas belas paisagens que fluem e se
misturam,
Mas, que só em fração de segundos
perduram,
Migram também os lugares das lindas
imagens,
E nos carregam para outras e
inusitadas aragens.
Se muitos sonhos pudessem ser reais
e efetivos,
E nos deslocar para os lugares menos
seletivos,
O nível dos sofrimentos subjetivos e
prostrantes,
Daria lugar a sentimentos bem mais
edificantes.
O pior é que bons sonhos coletivos
alimentados,
Deixam decepção frustrante por todos
os lados,
Mas são protelados para novos e bons
tempos,
Com a promessa de ausência de
contratempos.
Neste jogo do ilusório processo
mental diuturno,
Implanta-se o terror do
aproveitamento soturno,
Que enriquece à custa do trabalhador
explorado,
E o engana com um bajulante discurso
de agrado.
No pesadelo real e efetivo do dito
cidadão alienado,
Sobra apenas a cega obsessão pelo
produto ofertado,
Com a ilusória sensação da plena
liberdade de desejar,
Para tornar-se feliz sob o que a
vontade possa ensejar.
Nas horas passadas em compensação
das frustrações,
Revela-se o alcance das intensas e
frustrantes ilusões,
Que já não acalantam o gosto pela
vida serena e boa,
Nem fornecem as forças para sair deste
mundão à toa.
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