Na astúcia das promessas
enganosas,
Deitam e gozam as políticas
danosas,
Especializadas na arte de
prospectar,
E esquecer o que prometem
executar.
Na firmeza dos discursos
ilusionistas,
Que projetam as inusitadas conquistas,
A persuasão de uma idônea aparência,
Angaria a credibilidade
como decência.
Os ingênuos e contentes com a
bajulação,
Imaginam os produzidos
heróis da nação,
Como os notáveis e
abnegados altruístas,
A dedicar dia e noite para
discernir pistas.
Suas falas buriladas da
técnica discursiva,
Sob a expressão não-verbal
nada incisiva,
Revelam artimanha da
intenção enganosa,
Que sobressai na
grandiloquência pegajosa.
Para assegurar a
conquistada precedência,
Ultrapassam sua crueldade e
a indecência,
Para que ninguém se
aproprie do patamar,
Ou queira suas obtusas
falcatruas escoimar.
Assim, passam-se os belos
sonhos e alentos,
E como não se cobram os
enlevados intentos,
Os malandros asseguram
lídimos privilégios,
Como sendo os divinos e
especiais sortilégios.
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