Na extraordinária
adaptabilidade à novidade,
Cresce aborrecimento
com o velho e a idade,
E aumenta o desprezo
pelo que é bem antigo,
Como se fosse algum
inútil e supérfluo artigo.
A obsessão por
experimentar coisas inusitadas.
Da tendência ditada por
modas nada recatadas,
Leva a desejar a última
e mais vistosa novidade,
A fim de desfrutar fama
e prestígio à saciedade.
A facilidade de
aborrecer-se com todo o vetusto,
Leva a ambicionar um
magnífico estado augusto,
Para poder impactar
olhares que se prosternam,
Pela inveja e o desejo
de obter o que observam.
Há quem sabe manter
este efeito da informática,
Para deixar todo
consumidor na paixão fanática,
De escolher e de inovar
continuamente na vida,
Para não se encaixar no
rol da sobra combalida.
Recria-se o velho
dilema entre o que é de Deus,
E o que procede do
astuto capeta metido a Zeus,
Que indica desprezo à valiosa
herança paleolítica,
Para correr afoito no
rol da consumidora política.
Na constante busca das
coisas novas e atraentes,
Esta similaridade de
consumistas muito doentes,
Com tantas patologias
de disfunções fisiológicas,
Devassa entidades e mobilizações
soteriológicas.
A facilitação de
mudanças radicais e imprevistas,
Quebra a razão de
experiências como boas pistas,
Pois tudo o que passou,
já não importa a anseios,
Porquanto somente
interessam os novos enleios.
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