Nada tão sedutor, nos tempos de crises,
E de perplexos pasmos diante de
valores,
Do que ditar especiais caminhos
felizes,
Para devolver bons e ancestrais
vigores.
Fácil como a ascensão ao poder da
cura,
É a queda das presumidas superdotadas;
Que, mesmo acima do mal da vida dura,
Vacilam quando não se vêem bajuladas.
Ocupam-se com disputas por precedência,
Distantes de exalarem os poderes
divinos,
Pois, na obcecada busca de
benemerência,
Encontram concorrentes dos mais
felinos.
No suposto poder de cura e
libertação,
Do divino espírito, concessão especial,
Aspiram êxitos da mais alta
exaltação,
Para alargar extenso lastro
referencial.
Cruel é constatar seu dia-a-dia de
brigas,
Das mais variadas e sorrateiras
intrigas,
Que longe dum itinerário de
conversão,
Perpetram as querelas da malversação.
Nas afirmações autoritárias e
categóricas,
Longe de soltar os milagres
proclamados,
Vivem o efeito de mágoas nada
retóricas,
Com muitas ameaças de divinos recados.
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