Da imagem alegórica a Cristo
atribuída,
Para diferenciá-lo de analogia
esvaída,
Da safadeza dos reis do antigo
Israel,
O que resta daquele imaginário infiel?
Os reis por séculos iludiram o povo,
Sem apresentar os indícios do novo,
E no discurso do desvelo e proteção:
Deixaram o povo na vil postergação.
Ao apontar segurança aos relegados,
Cristo deixou valiosas interpelações,
Para atos de atenção mais dedicados,
Dos pastores de evasivas insinuações.
Mais do que promessas e discursos,
Deveriam pautar-se pela dedicação,
Sem desviar do povo os percursos,
Que apontem superar sua desolação.
Se tantos foram apenas mercenários,
Cristo apontou para outros cenários,
De serviço e de
progressiva doação,
Pelo início de uma efetiva superação.
Como Pedro induziu o aleijado a andar,
Movido pela fé, e, sem nada
requisitar,
Cabe ao serviço comunitário abrandar,
Um imenso abandono a nos bisbilhotar.
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