O esperado início da primavera,
Apresenta um clima de quimera,
Que sufoca com a fumaça tóxica,
E mata de desnutrição anoréxica.
Importa expandir desmatamento,
Para muito boi e ambicioso alento,
Mortal para o rico Éden da floresta,
E insensível na degradação molesta.
Interesses especulativos perversos,
Engolem o respeito a seres diversos,
E avançam sobre cobertura vegetal,
Para uma lucratividade monumental.
Como o Éden do planeta é fundiário,
Promulga o deus do fogo incendiário,
Na ordem capitalista do crescimento,
Mesmo com um humano detrimento.
Se até as verbas e financiamentos,
Do oficial estímulo de provimentos,
Alarga a noção desenvolvimentista,
Adora-se status da elite pragmatista.
Se o país inteiro inala o ar
intoxicado,
A sonhar com colheita de bom grado,
Precisa amargar a degradação da vida,
E suportar duro definhamento suicida.
A vaidade da acumulação financeira,
Longe da elevação humana altaneira,
Mata o valioso estilo da proximidade,
E aumenta o sofrimento à saciedade.
A idolatria do vasto êxito
financeiro,
Emerge como inigualável arruaceiro,
A gerar decrepitude da humanidade,
Sem salvar, ou elevar sua qualidade.
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