Assunto irrelevante para o agro,
A crescer sem resultado magro,
Não perturba mente ambiciosa,
Nem provoca reação polvorosa.
O
êxito da ambiciosa economia,
Requer uma particular isonomia,
Favorável ao largo crescimento,
Para um espantoso rendimento.
Farta riqueza para alguns poucos,
Produz levas mudas de amoucos,
Que sonham com sorte dos ricos,
E fruem pobres efeitos entéricos.
A falsa hipótese de um equilíbrio,
Move uma economia de opróbrio,
E fere mortalmente o nosso clima,
Com a degradação da auto-estima.
Avanço do agro requer fogo na mata,
E sem se importar com a tática
pirata,
Sequer admite postura dum respeito,
Ao eco-sistema em seu sereno preito.
O desenvolvimentismo não vê bioma,
Mas só o que se enquadra na redoma,
Das colheitas ampliadas e mui fartas,
Mesmo provocando ecologias mortas.
Os recordes de temperaturas elevadas,
E efeitos das áreas de terra
sublevadas,
Permitem inalar apenas fumaça tóxica,
Causada por insensibilidade
sarcástica.
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