quinta-feira, 19 de setembro de 2024

POLUIÇÃO DO AR

 

 

A saudade do ar oxigenado,

Cede lugar a clima ominado,

Que obriga a vasta natureza,

A respirar o ar da impureza.

 

Agente causador da poluição,

É anônimo poder de ambição,

Que não vê efeito do carbono,

E alastra a morte como abono.

 

O incêndio criminoso se amplia,

Espalha ar poluído sem cortesia,

E aufere à Amazônia a titulação,

De campeã mundial da poluição.

 

Foco pervertido da monocultura,

Exulta com eucalipto de bravura,

Para suprir caldeiras siderúrgicas,

Que abasteçam as metalúrgicas.

 

Conhecido como vampiro da água,

O eucalipto tão adorado deságua,

Na desertificação das ricas terras,

E expropria para cantar de serras.

 

Doença febril por larga mineração,

Depreda biomas e a sua condição,

Sem legislação capaz de obstruir,

E sem mobilização para abstruir.

 

Aprender dos povos originários,

Ajudaria aos agentes arbitrários,

A viver no respeito com a mata,

Para cuidá-la de forma sensata.

 

Preservação do meio-ambiente,

Permitirá um caminho decente,

Para que o ar oxigene o pulmão,

E conduza vitalidade ao coração.

 

 

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