Na canoa tão insegura,
Da mente que fulgura,
Com a outra margem,
Medos fitam miragem.
Sem os deslocamentos,
Perecem bons alentos,
Do alcance de sentido,
Dum anseio incontido.
Numa margem segura,
As ondas da diabrura,
Também abalam a fé,
Do fogo sem chaminé.
Ameaças e tormentos,
Tremulam estamentos,
E suas ondas gigantes,
Abalroam, arrogantes.
Some calma e controle,
Sem que algo extrapole,
Nos rumos desandados,
Bons ventos inusitados.
Fidelidade ao propósito,
De um valioso requisito,
Da firmeza na condução,
Lida com ventos na ação.
E deixa levar toda fixidez,
Das ideias duras da aridez,
Para fitar a outra margem,
Prevendo inovada aragem.
Na ancoragem prolongada,
A canoa pode ficar furada,
E impedir que as amarras,
Se soltem das gambiarras.
A admissão de ser levado,
Por um vento desandado,
Requer acuidade na lida,
A buscar o novo da vida.
Medo de andar no vento,
Sem amarras ao advento,
Das outras tempestades,
Levará a novas amizades.
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