Das babilônicas homenagens,
Para modernas traquinagens,
Dia precípuo para finalidades,
Das graciosas reciprocidades.
Oriundo da ação publicitária,
Duma ousadia revolucionária,
O dia passou a ser estimulado,
Para um consumo estipulado.
As lojas, bares e restaurantes,
Somam razões coadjuvantes,
Para ampliar lucros e ganhos,
E fruir polpudos arreganhos.
Sugerem graciosos presentes,
Para deixar os pais contentes,
No sinal de amor enternecido,
Com surpresa e muito alarido.
Beijos com apertados abraços,
Votos de saúde e bons regaços,
Para sorte, com próspera vida,
Vibram como ejos de acolhida.
As camisas, relógios e gravatas,
Ignoram as objetivas bravatas,
E qualquer pai é grande herói,
Que tanta coisa boa constrói.
Perfumes, cervejas e cachaças,
Com bons vinhos e as chalaças,
Regam com carnes suculentas,
As mesas alegres e opulentas.
Muito conta o transcurso real,
Do homem honesto, reto e leal,
Para merecer um singelo preito,
Como bom pai, amigo do peito.
Tantos pais apenas biológicos,
Sem retos climas psicológicos,
Relegaram a sua hombridade,
Sem honrar a sua paternidade.
Inúmeros outros pais edificam,
Seus bons lares e os dignificam,
Para merecer ao longo da vida,
Preito pela ternura enternecida.
A firmeza no pacto da lealdade,
Repartida com sua cara-metade,
Elevam bom clima de segurança,
Com sua admirável temperança.
O feliz dia dos pais no cotidiano,
Remete ao seu admirável plano,
Dum lar próspero e abençoado,
De descendência e bom legado.
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