sábado, 12 de agosto de 2023

DIA DOS PAIS

 

 

Das babilônicas homenagens,

Para modernas traquinagens,

Dia precípuo para finalidades,

Das graciosas reciprocidades.

 

Oriundo da ação publicitária,

Duma ousadia revolucionária,

O dia passou a ser estimulado,

Para um consumo estipulado.

 

As lojas, bares e restaurantes,

Somam razões coadjuvantes,

Para ampliar lucros e ganhos,

E fruir polpudos arreganhos.

 

Sugerem graciosos presentes,

Para deixar os pais contentes,

No sinal de amor enternecido,

Com surpresa e muito alarido.

 

Beijos com apertados abraços,

Votos de saúde e bons regaços,

Para sorte, com próspera vida,

Vibram como ejos de acolhida.

 

As camisas, relógios e gravatas,

Ignoram as objetivas bravatas,

E qualquer pai é grande herói,

Que tanta coisa boa constrói.

 

Perfumes, cervejas e cachaças,

Com bons vinhos e as chalaças,

Regam com carnes suculentas,

As mesas alegres e opulentas.

 

Muito conta o transcurso real,

Do homem honesto, reto e leal,

Para merecer um singelo preito,

Como bom pai, amigo do peito.

 

Tantos pais apenas biológicos,

Sem retos climas psicológicos,

Relegaram a sua hombridade,

Sem honrar a sua paternidade.

 

Inúmeros outros pais edificam,

Seus bons lares e os dignificam,

Para merecer ao longo da vida,

Preito pela ternura enternecida.

 

A firmeza no pacto da lealdade,

Repartida com sua cara-metade,

Elevam bom clima de segurança,

Com sua admirável temperança.

 

O feliz dia dos pais no cotidiano,

Remete ao seu admirável plano,

Dum lar próspero e abençoado,

De descendência e bom legado.

 

 

 

 

 

 

 

  

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