Na espiral dos acontecimentos,
Alegrias e os constrangimentos,
Misturados numa centrifugação,
Soltam nesgas de bondosa ação.
Lembrança de gestos marcantes,
E das palavras muito edificantes,
Alargam a espiral dos encantos,
E suavizam ardidos desencantos.
A saudade de olhares vicejantes,
Permeados de mundos anelantes,
Atualiza na genuína cordialidade,
O grandioso milagre da bondade.
Pena que na distância esmorece,
Toda riqueza que a vida aquece,
Para ter mais assunto edificante,
Que raiva e memória frustrante.
Sinal dado por amigos e amigas,
Ocupa o lugar de velhas intrigas,
E enche o espaço das memórias,
Com sublimes razões de glórias.
O bombardeio das informações,
Invade até as frestas das noções,
E apaga indeléveis recordações,
E as substitui com novas ilusões.
Resta mundo de pouca memória,
Para equilibrar a ação vexatória,
Que idealiza na combatividade,
A superação de toda a amizade.
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