Como as criaturas mitológicas,
Monstras feiuras escatológicas,
Gigantes de jeitos humanoides,
Arvoram-se em seres factoides.
Dizem que viviam em matagais,
Brutos, furiosos e nada formais,
Apreciavam comer as crianças,
E coibir pessoas em andanças.
Estes monstros repugnantes,
Que aterrorizavam viajantes,
Com os horrores tão bestiais,
Remetem a grileiros infernais.
Ocupam a mata amazônica,
E produzem morte lacônica,
Aterrorizando índios e rios,
Com seus doidos desvarios.
Antagônicos ao bom senso,
Matam o ambiente denso,
De natureza encantadora,
Para riqueza promissora.
Possuem amparo ideológico,
Do tipo político demagógico,
Para a predação impactante,
Do agrado de um governante.
Na oposição do agronegócio,
Produzem triste orgonegócio,
De uma monstra vistosidade,
Mas de bruta arbitrariedade.
Insensíveis a todo impacto,
Produzem clima estupefato,
Para criar boi e muita soja,
Mesmo que a todos entoja.
São grileiros apavorantes,
Insaciáveis nos rompantes,
Que não comem crianças,
Mas geram vis lambanças.
Culpam os ambientalistas,
E as ONGS personalistas,
Mas proliferam o terror,
Do oculto poder superior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário