sexta-feira, 2 de outubro de 2020

OS OGROS DA AMAZÔNIA

 

 

Como as criaturas mitológicas,

Monstras feiuras escatológicas,

Gigantes de jeitos humanoides,

Arvoram-se em seres factoides.

 

Dizem que viviam em matagais,

Brutos, furiosos e nada formais,

Apreciavam comer as crianças,

E coibir pessoas em andanças.

 

Estes monstros repugnantes,

Que aterrorizavam viajantes,

Com os horrores tão bestiais,

Remetem a grileiros infernais.

 

Ocupam a mata amazônica,

E produzem morte lacônica,

Aterrorizando índios e rios,

Com seus doidos desvarios.

 

Antagônicos ao bom senso,

Matam o ambiente denso,

De natureza encantadora,

Para riqueza promissora.

 

Possuem amparo ideológico,

Do tipo político demagógico,

Para a predação impactante,

Do agrado de um governante.

 

Na oposição do agronegócio,

Produzem triste orgonegócio,

De uma monstra vistosidade,

Mas de bruta arbitrariedade.

 

Insensíveis a todo impacto,

Produzem clima estupefato,

Para criar boi e muita soja,

Mesmo que a todos entoja.

 

São grileiros apavorantes,

Insaciáveis nos rompantes,

Que não comem crianças,

Mas geram vis lambanças.

 

Culpam os ambientalistas,

E as ONGS personalistas,

Mas proliferam o terror,

Do oculto poder superior.

 

 

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