Reduzidas
à indiferença,
Pela centralizada
crença,
Periferias tão
relegadas,
Sobrevivem
ignoradas.
Sem máscaras
vistosas,
Desvelam reais
prosas,
Sem esconder desejos,
Dos lídimos
lampejos.
Forçadas à dura
sorte,
Sob pruridos de
morte,
Precisam mirar
beleza,
E andejar na
pobreza.
Vendo ricos
deleitados,
Nas fortunas e
legados,
Devem lidar com o
real,
Do limite nada
surreal.
Pouco
auto-centradas,
Fito das ricas
camadas,
Trabalham e
festejam,
E na bondade
vicejam.
Condição humana
negada,
Sob a opulência
afamada,
Afronta a sua
dignidade,
E tolhe a sua
liberdade.
Ricos na sua
quarentena,
Pensam o que
concatena,
Para fruir dos
relegados,
Mais reservas e
legados.
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