segunda-feira, 13 de julho de 2020

UM TOMBO ESPERADO

 

Num impacto de meteoro,

Com efeito nada inodoro,

Espera-se ruidoso tombo,

Do nosso sistema biombo.

 

Já se esfacela a ideologia,

 Que sustenta a demagogia,

Deste modelo tão ineficaz,

Para uma real e efetiva paz.

 

Poucas pessoas protegidas,

E as inumeráveis preteridas,

Reféns do capital financeiro,

Vivem disparate arruaceiro.

 

Com um modelo neoliberal,

Cresce a desigualdade social,

E a defesa do livre mercado,

Vira intervenção do estado.

 

Toda a população vulnerável,

Sucumbe de modo deplorável,

Nas mazelas de larga pobreza,

Sem um horizonte da presteza.

 

Condição frugal é vislumbrada,

E a parcimônia desconsiderada,

Precisa constituir o eixo da vida,

Para sobrevivência enternecida.

 

A peste negra ruiu o feudalismo,

E o corona tomba o capitalismo,

Para desencadear o imperativo,

De novo vínculo social e afetivo.

 

Menos pesticida e degradação,

Do ambiente e da sua condição,

Permitirá ocupar mais pessoas,

Na economia de intuições boas.

 

Lucro de grandes corporações,

Na partilha de todas as nações,

Abrirá a economia colaborativa,

Que não deixará pobres à deriva.

 

 

 

 

 

 


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