Que palavra merece crédito,
Num quadro de tanto débito,
Para sustentar tratamentos,
E posturas sobre os eventos?
Normatividade informacional,
De fanatismo comunicacional,
Sustenta largo protagonismo,
E o quadro social de cinismo.
Contingente de descartados,
Dos pobres e discriminados,
Tão distante da democracia,
Vive sua própria advocacia.
Com crescimento da pobreza,
O sumiço da estatal presteza,
Produz injustiça abominável,
E condição humana execrável.
Degradante destruição global,
Desfrutada por minoria social,
Revela a consciência sistêmica,
Da desordem social endêmica.
Sem escutar a voz da natureza,
Teimosa economia de avareza,
Relega toda a proteção social,
Para o progresso sensacional.
Assim a voz de novas ordens,
Disfarça execráveis desordens,
Com dicotômicas informações,
E protela as necessárias ações.
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