quinta-feira, 28 de junho de 2018

O PODER DOS DIREITOS ADQUIRIDOS




Mesmo sob as astutas barganhas,
E as traiçoeiras e pífias patranhas,
Todo o nobre direito conquistado,
É firmado como merecido legado.

Do privilégio da árdua conquista,
Deriva grandeza sensacionalista,
De novo patamar de excelência,
Digno de interminável vigência.

Despertam-se invejosos lesados,
Que almejam similares legados,
E no afã de não ficar preteridos,
Querem ver seus anelos deferidos.

Nesta guerra infinda da conquista,
Estimulada pela onda consumista,
Não existem planetas suficientes,
Para os insondáveis descontentes.

Surgem, assim, os redutos seguros,
Movidos por procedimentos duros,
Que da espoliação do já amealhado,
Edificam algum refúgio assegurado.

Os decepcionados e descontentes,
Privados dos acessos ascendentes,
Apelam aos seus desejos vigentes,
E vociferam solicitações exigentes.

Perante incontroladas demandas,
Das más governanças quejandas,
Sobram as imensidões humanas,
Frustradas com poderes sacanas.








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