No vai-e-vem dos humanos
pendores,
Fala mais alto o perfil dos
zapeadores,
Que apresentam nos dedos
polegares,
O controle de se vincular a
outros ares.
Nenhuma ocupação pesada e
onerosa,
Acalanta aquela expectativa
prazerosa,
Pois, leva a clicar para
ver outro visual,
Mais leve, atraente,
gostoso e sensual.
Tudo precisa ser suave e
interessante,
Mas, também rápido e nada
maçante,
Para que o controle remoto
não faça,
A substituição por algo de
mais graça.
O dedo polegar com poder decisório,
Torna todo ato interativo
provisório,
Porque já atrelado à leveza
do gosto,
Desliga-o para ouvir e ver
outro rosto.
O click do dedo polegar por
novidade,
Revela muita sede e farta
ansiedade,
De absorver vastos desejos
de consumo,
E que muito mobilizam no
mesmo rumo.
No rumo voraz do consumo para ser feliz,
A leveza toma conta do
imaginário e diz,
Que nenhuma atividade seja
enfadonha,
Mesmo se causa insegurança
medonha.
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