Da ancestralidade do estreito vínculo
com a natureza,
A cultura propugnada pela
superioridade da esperteza,
Desenvolveu tecnologias de edificação
para seguridade,
Contra a rapinagem e atentados de
alta periculosidade.
De tanto reforço de paredes, muros,
alarmes e grades,
Tudo em vista das domésticas e
seguras integralidades,
O humano de nossos dias é o
prisioneiro das paredes,
Mesmo que conectado virtualmente em
amplas redes.
Vive intensamente o hiper-real, sem
sobriedade frugal,
E alimenta-se cada dia mais de
química nada integral,
E para sentir-se amparado em seu
refugio bem seguro,
Vive da preocupação pelo presente, privado
do futuro.
Para tornar-se gostoso e cativante em
suas aparências,
Apela a silicone, a hormônios e outras
grandiloquências,
Que o estufem de razões fortes para despistar
a solidão,
Da ausência do toque de afeto e sentimento
de gratidão.
Seu olhar unidirecionado para o
conforto e a satisfação,
Tirou-lhe toda capacidade da genuína
e boa motivação,
Para assimilar dos incontáveis
sistemas de vida natural,
Uma vitalidade do seu húmus e do seu
milagre fulcral.
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